CLÍNICA MÉDICA DE IMPLANTOLOGIA

O que é um enxerto ósseo para implantes dentários?

26 Fevereiro, 2021

Um enxerto ósseo é, em variados casos, o primeiro passo necessário para a posterior colocação de um implante dentário

A falta de dentes é um problema usual para muitas pessoas. Os implantes dentários vieram de forma simples, confortável e eficaz solucionar esta questão que afeta a vida a de muitos portugueses – seja a nível estético como a nível funcional (mastigação, por exemplo). Contudo, muitas vezes é necessário proceder, previamente ou simultaneamente à colocação dos implantes, a outros procedimentos clínicos – o enxerto ósseo é um dos mais comuns. Vamos falar sobre ele, para perceber a importância do mesmo para garantir o sucesso na colocação dos implantes dentários.

Fazendo um pequeno resumo, os implantes dentários podem ser de metal (titânio) ou de cerâmica (zircónia) e são colocados em contacto com o osso. O principal objetivo é conseguir que o implante se integre no osso para funcionar como a raiz de um dente. Agora um pormenor muito importante e que nos leva a este artigo: para que a integração do implante seja um sucesso, é necessário que exista uma quantidade mínima de osso na região onde o dente vai ser substituído. Se, por ventura, o paciente não tiver osso suficiente naquela zona, é então necessário fazer um enxerto ósseo por parte do médico-dentista.

Um enxerto ósseo apresenta três funções principais: restaurar a integridade do defeito, dar suporte mecânico e promover a cicatrização óssea.

Para que o implante dentário seja colocado nas melhores condições, será necessário fazer uma ortopantomografia (radiografia panorâmica 2D),  bem como um CBCT (tomografia 3D) que permitam analisar detalhadamente a qualidade e tamanho do osso onde irá ser colocado o implante dentário. Caso o tamanho não seja o adequado, será necessário realizar um aumento do volume ósseo, através de um enxerto.

Depois do médico-dentista ter a sua avaliação concluída, a próxima decisão prende-se com o tipo de enxerto que poderá ser utilizado.

Existem quatro tipos: autoenxerto (ou seja, osso do próprio paciente); aloenxerto (osso retirado de outra pessoa); xenoenxerto (osso de origem animal) e sintético (material biocompatível produzido em laboratório). Preferencialmente, é utilizada a primeira opção já que permite uma melhor regeneração e a probabilidade de rejeição é praticamente nula. Porém, dado que nesta opção é necessário retirar osso de outra região do corpo do paciente (intra ou extra-oral), sendo um procedimento mais invasivo, o médico-dentista recorre maioritariamente aos dois últimos tipos de enxerto – nestes casos o procedimento consiste na colocação de um material em forma de pequenos grânulos que se irá adaptar à zona do defeito ósseo. 

O enxerto ósseo será sempre realizado sob efeito de anestesia – que pode ser anestesia local ou sedação consciente, dependendo da condição de cada paciente.

Por fim, depois da concretização deste procedimento é indispensável aguardar algum tempo (em média entre três meses a um ano) para que o enxerto ósseo esteja totalmente integrado naquela região, de forma segura, forte e estável. Cada caso é um caso e por isso os tempos apresentados são apenas uma estimativa e serão naturalmente diferentes para cada paciente.

Informe-se junto do seu médico dentista para dúvidas adicionais. Na nossa clínica dentária em Leiria, o Dr. João Pedro Almeida tem mais de 25 anos de experiência nesta área. Se pretende fazer um implante dentário, contacte-nos.