Estes aparelhos dentários invisíveis estão atualmente muito na moda. O tratamento consiste numa série de alinhadores removíveis e invisíveis, fabricados com um material de plástico transparente muito resistente, conhecido como policarbonato. Estes alinhadores movem sequencialmente os dentes, corrigindo a sua posição até ao ponto desejado, de maneira controlada e progressiva. Os aparelhos invisíveis utilizam a tecnologia mais avançada do mercado, conseguindo resultados muito precisos. Através de um fluxo 100% digital com softwares especializados, todo o tratamento se planifica com sistemas 3D, desde a fase inicial de diagnóstico até à própria fabricação dos alinhadores, minimizando assim as margens de erro.
A ortodontia em dentição mista (fase em que se encontra na boca da criança, os dentes de leite e os dentes definitivos) é essencialmente intercetiva. Permite-nos tentar corrigir desvios de crescimento e alterações nas bases ósseas, assim como, desvios de erupção dentária, de modo a que a dentição definitiva se acomode nas arcadas dentárias. Essencialmente, permite resolver problemas relacionados com a função (deglutição infantil, interposição da língua, sucção do lábio inferior, respiração bucal e sucção digital) e forma das arcadas dentárias (mordidas cruzadas, perda prematura de dentes decíduos e insuficiente espaço para a erupção de dentes definitivos).
A partir dos doze anos de idade, a ortodontia em dentição definitiva, visa corrigir as más posições dentárias e a relação entre as arcadas maxilares superior e inferior . Nessa altura, avalia-se a presença de mordidas cruzadas e todas as relações entre os dentes superiores e inferiores, para que se consiga estabelecer uma dentição que respeite todos os requisitos, não só a nível funcional como também a um ótimo nível estético.
Acontece com frequência, adultos de todas as idades viverem insatisfeitos com o seu sorriso, por terem colocado em primeiro lugar os tratamentos dos seus filhos e deixarem os seus para segundo plano, ou porque pensavam que só era possível fazer correções em crianças. Muitos deles perguntam-nos “(...) ainda vale a pena?" Claro que vale a pena!